Selecionamos nesta postagem algumas dicas e sugestões de Filmes para Dia da Mulher – 8 de Março.
O Dia Internacional da Mulher ou Dia da Mulher é comemorado anualmente em 8 de março, e diferente do que muitos pensam, essa data comemorativa não é considerado um feriado nacional. O Dia da Mulher é a celebração das conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres ao longo dos anos, sendo adotado pela Organização das Nações Unidas e, consequentemente, por diversos países.
O Dia da Mulher é muitas vezes marcado por presentes simbólicos, como flores, em especial rosas, poemas ou frases, por exemplo.
Pensando na importância deste dia, preparamos uma lista de Filmes para Dia da Mulher.
Filmes para Dia da Mulher – Sugestão de Filme Infantil
A lista de Filmes para Dia da Mulher a seguir foi pensada para assistir junto com os filhos. Todos os filmes tem uma mensagem bem legal para passar.
Mulan – Disney
A trama baseada em uma lenda gira em torno de uma jovem chinesa que foi à guerra no lugar de seu pai debilitado e ajudou o exército imperial de seu país a expulsar os invasores hunos. Refilmagem em live-action do clássico da Disney de 1998.
Veja também: Mensagem para o dia Internacional da Mulher
Os Incríveis (2004) de Brad Bird com Craig T. Nelson e Holly Hunter.
Dumbo4- Dumbo (1941) Walt Disney
Bambi5- Bambi (1942) Walt Disney
Filmes para Dia da Mulher – Filmes que você deve assistir
Elis – Filme de 2016
Cantora desde a infância, Elis Regina Carvalho Costa (Andreia Horta) entra na vida adulta deixando o Rio Grande do Sul para espalhar seu talento pelo Brasil a partir do Rio de Janeiro. Em rápida ascensão, ela logo conquista uma legião de fãs, entre eles o famoso compositor e produtor Ronaldo Bôscoli (Gustavo Machado), com quem acaba se casando. Estrela de TV, polêmica, intensa e briguenta, a “Pimentinha” não tarda a ser reconhecida como a maior voz do Brasil, em carreira marcada por altos e baixos.
‘A Cor Púrpura’, de Steven Spielberg de 1985:
Relata a história de Celie, inicialmente com 14 anos, durante 40 anos de sua vida. Em sua juventude, era violentada pelo pai, chegando a dar à luz duas crianças antes de se tornar estéril. A personagem vive um drama no qual é separada dos filhos, além de ser tratada de forma ambígua – como escrava e companheira.
Ela compartilha seu sofrimento em cartas e, com tempo, se revolta com sua situação – em uma época em que as mulheres negras eram consideradas cidadãs de segunda classe – e toma consciência do seu valor e das possibilidades que o mundo lhe oferece. Oprah Winfrey, Whoopi Goldberg e Danny Glover estão no elenco.
‘Livre’, de Jean-Marc Valléé
Perder a mãe, superar um divórcio e vencer o vício das drogas são ótimos ingredientes para descrever alguém que tem coragem de encarar de frente os problemas.
Em “Livre”, Cheryl Strayed (Reese Witherspoon) decide mudar e investe em um novo recomeço em meio à natureza. Em busca de sua identidade e de um sentido para a vida, ela viaja 4.200 quilômetros por toda a costa oeste dos EUA, da fronteira do México até o Canadá.
‘Histórias Cruzadas’, de Tate Taylor
Foca nas histórias de mulheres afrodescendentes nos Estados Unidos na década de 1960, as quais tinham que abandonar suas famílias para servir a elite branca local. No filme, uma das mulheres da elite as entrevista para mostrar ao mundo suas histórias. Protagonizado por Viola Davis, Octavia Spencer, Emma Stone e Bryce Dallas Howard.
Para Sempre Alice
A Dra. Alice Howland (Julianne Moore) é uma renomada professora de linguistica. Aos poucos, ela começa a esquecer certas palavras e se perder pelas ruas de Manhattan. Ela é diagnosticada com Alzheimer. A doença coloca em prova a a força de sua família. Enquanto a relação de Alice com o marido, John (Alec Baldwinse), fragiliza, ela e a filha caçula, Lydia (Kristen Stewart), se aproximam.
O Sorriso de Mona Lisa (2002)
As Sufragistas (2015)
Focado na luta pelo direito ao voto feminino; na rotina de humilhações diárias pelas quais as mulheres estavam submetidas; pela condição degradante de vida de muitas delas; nas contradições em que uma sociedade patriarcal está mergulhada. Esse filme do gênero drama/ficção histórica é indispensável.
É o tipo de película que desperta as emoções mais humanas no espectador. Com narrativa contundente, descreve a luta por melhores condições de vida e a batalha pelo sufrágio feminino. Ademais, traz reflexões veementes de como apesar das mudanças, as mulheres ainda sofrem absurdamente em uma sociedade machista como a nossa. As coisas melhoraram, mas ainda estão bem ruins.
Cento e quatro anos depois da luta pelo voto na Inglaterra, observa-se que muitos problemas e muitas injustiças, infelizmente, ainda persistem. Na Arábia Saudita, por exemplo, as mulheres só conquistaram o direito ao voto em 2015.
O aspecto técnico está comedido. O ponto forte da obra é o roteiro e o desenrolar da trama. A fotografia é boa, mas não surpreende. A direção Sarah Gavron está no tom. O posicionamento de câmera e ângulos são pontos favoráveis. A atuação é muito boa.
Destarte, é um longa-metragem obrigatório. Não só para as feministas. Todos aqueles que pensam em um mundo melhor devem assisti-lo. A conclusão que fica é: as coisas só mudam depois de muito sofrimento e de, principalmente, muita luta.
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