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Zumbi dos Palmares

Zumbi dos Palmares

Zumbi dos Palmares

O Zumbi dos Palmares nasceu no ano de 1655 e faleceu no ano de 1695. Ele foi o ultimo dos lideres do Quilombo dos Palmares e também o mais importante e com relevância histórica.

Resumo sobre Zumbi dos Palmares

Zumbi dos Palmares ganhou respeito e admiração, depois de mostrar suas habilidades como guerreiro. Isso passava uma impressão de líder e conhecimentos gerais militar aos seus parceiros quilombolas.

Para falar de Zumbi é preciso considerar muitos aspectos ligados à História do Brasil e ao sistema colonizador que se implantou por aqui.

Em 1680, Zumbi assumiu a liderança do Quilombo de Palmares, antes liderado por seu tio. Fortaleceu a segurança do Quilombo de maneira geral. Ele sabia que, apesar de um tratado de paz assinado, anteriormente, com os representantes de Portugal, acabaria por ter novos problemas. Foi o que acabou acontecendo. O tratado de paz foi assinado em 1678. Em 1694, um grupo de soldados comandados por Domingos Jorge Velho, investiu contra o Quilombo. Mas, foram rechaçados. Ainda naquele mês (janeiro) tentaram mais uma vez invadir Macacos a capital de Palmares na Serra da Barriga. O governo português estava mesmo disposto a destruir o Quilombo. Para isso organizou um exército de 11 mil homens. Nunca se viu isso na história durante o período colonial! O comando desse exército ficou para um grande dono de terras, Fernando Bernardo Vieira de Melo, ajudado por Sebastião Dia Mineli e o bandeirante Domingo Jorge Velho. Com auxílio de canhões, outras armas e munições Palmares acabou sendo vencido.

Ele sabia que, apesar de um tratado de paz assinado, anteriormente, com os representantes de Portugal, acabaria por ter novos problemas. Foi o que acabou acontecendo. O tratado de paz foi assinado em 1678. Em 1694, um grupo de soldados comandados por Domingos Jorge Velho, investiu contra o Quilombo. Mas, foram rechaçados. Ainda naquele mês (janeiro) tentaram mais uma vez invadir Macacos a capital de Palmares na Serra da Barriga. O governo português estava mesmo disposto a destruir o Quilombo. Para isso organizou um exército de 11 mil homens. Nunca se viu isso na história durante o período colonial! O comando desse exército ficou para um grande dono de terras, Fernando Bernardo Vieira de Melo, ajudado por Sebastião Dia Mineli e o bandeirante Domingo Jorge Velho. Com auxílio de canhões, outras armas e munições Palmares acabou sendo vencido.

Na noite de 06 de fevereiro de 1694, os canhões de Portugal cuspiram fogo sobre os quilombolas destruindo aquele reduto de resistência. Zumbi escapou com vida. Tinha 39 anos. Era coxo em razão das inúmeras batalhas combatidas.  Sua cabeça foi colocada a prêmio pelo governo. Foi delatado por um de seus companheiros que havia sido preso, Antônio Soares, que acabou revelando, sob tortura, o paradeiro do amigo.  Ele sabia o esconderijo de Zumbi. Por isso, o procurou na Serra, ironicamente, chamada de “Serra dos dois Irmãos”  e o apunhalou na chegada.  Os invasores que estavam escondidos abriram fogo e assassinaram todos os companheiros de Zumbi. Zumbi ainda lutou bravamente, mesmo estando ferido, até cair morto nas mãos assassinas dos bandeirantes paulistas na manhã do dia 20 de novembro de 1695. Seu corpo foi levado para a Cidade de Porto Calvo e apresentado aos oficiais da cãmara. Depois de lavrado o auto do reconhecimento sua cabeça foi decepada e enviada para Recife. Ali ela ficou sob sol e chuva anos a fio para servir de exemplo contra futuras rebeliões.

Como podemos constatar pela existência dos Quilombos, a escravidão não foi pacificamente aceita por suas vítimas. Muitos só não lutaram porque não havia a menores condições para isso. Infelizmente, optaram pelo suicídio ou, simplesmente, adoeceram. Entraram em “banzo”, uma espécie de depressão própria daqueles que foram arrancados, violentamente,  de seus familiares. Celebrar o dia 20 de novembro é recordar que o Brasil tem uma dívida histórica com os negros. Foram milhões que derramaram o sangue para a “mãe gentil” e, muitos ainda são esquecidos, ocupam sub-empregos ou estão desempregados. Está comprovado que a violência e a falta de escolaridade atingem mais os negros do que os brancos. Precisamos de novos Zumbis, que ergam a voz em defesa de um grupo que, ainda hoje, sofre as conseqüências de um passado que não escolheram.

Fonte do texto: Maravilhoso texto escrito por: Geraldo Gabriel Padre.

Livro: Zumbi dos Palmares, de Marcos Antônio Cardoso e Maria de Lourdes Siqueira. Maza edições, Belo Horizonte, 1995.

Zumbi dos Palmares

Zumbi dos Palmares

Filho de Sabina, esposo de Dandara, Zumbi dos Palmares foi um grande líder do Quilombo dos Palmares no século XVII a partir dos seus 25 anos. Ele nasceu livre no estado de Alagoas em 1655 e representa, junto com outros que lutaram, a resistência negra à escravidão.

Quando pequeno, foi entregue a um padre católico e foi chamado de Francisco. Até os 15 anos, foi batizado, aprendeu a falar português e ajudou o padre em celebrações da religião. Aos 15 anos de idade, no entanto, voltou para o quilombo.

Em 1675, o quilombo foi atacado por tropas coloniais portuguesas e Zumbi, então com 20 anos e um nome novo, destacou-se pela bravura e coragem no campo de batalha. Cinco anos depois tornou-se o líder do quilombo, que prosperou sob sua administração. O fato chamou a atenção do dominador português, que, em 1694, organizou uma poderosa expedição sob o comando do bandeirante Domingos Jorge Velho para atacar Palmares.

Os negros resistiram o quanto puderam, mas foram vencidos. Embora ferido, Zumbi conseguiu fugir, mas, traído por um companheiro, foi capturado pelas tropas do bandeirante. Preso aos 40 anos de idade, foi degolado e entrou para a história do Brasil como um símbolo da resistência negra contra a opressão.

Quando Zumbi tinha 20 anos, o quilombo foi atacado por soldados portugueses. Durante a resistência, ele se destacou como bom guerreiro. Em 1678, o governador de Pernambuco aproxima-se de Ganga Zumba, tio de Zumbi e o primeiro líder do Quilombo dos Palmares, com o objetivo de estabelecer acordos. Zumbi rompeu com o tio porque não aceitou o acordo e tornou-se, então, líder da comunidade em 1680.

Durante sua gestão, o quilombo cresceu e venceu muitas batalhas. O planejamento, os conhecimentos militares e estrategistas para derrubar o inimigo branco e também a coragem de Zumbi foi reconhecida por todos.

Em 1694, no entanto, um grande ataque ao Quilombo dos Palmares destruiu a comunidade que resistia por mais de 90 anos. Zumbi conseguiu fugir, mas foi traído e capturado para as tropas bandeirantes que comandou a batalha. No ano seguinte, aos 40 anos de idade, ele foi degolado em 20 de novembro.

O Quilombo dos Palmares foi uma comunidade formada por escravos fugitivos das fazendas onde eram violentamente explorados. Cerca de 30 mil pessoas conviveram livremente e produziram seus próprios alimentos e outros itens de subsistência. O quilombo nesta época estava localizado na da Barriga, na então Capitania de Pernambuco, região que hoje pertence ao município de União dos Palmares, no estado brasileiro de Alagoas.

Legado

Zumbi é considerado um dos símbolos de luta, de liberdade e reconhecido pela comunidade negra como um grande líder de nossa história. Ele é a prova que os negros que foram escravizados por aqui não foram inertes, submissos e alienados. Também símbolo do protagonismo negro na nossa resistência e luta contra a escravidão.

O Dia Nacional da Consciência Negra homenageia esta figura e foi instituído por meio da lei 12.519 de 2003, sancionada pela presidente na época, . Boa parte das cidades brasileiras ainda não consideram o dia como feriado, mas conforme mostra reportagens publicadas no Alma Preta, há movimento, encontros, atividades, discussões, protestos, marchas, entre outros, ocorrendo.

O corpo do herói foi esquartejado para mostrá-lo sem vida, sua cabeça inerte e sem luta, mas suas ações de resistências nos inspiram até hoje. Uma música da banda Secos e Molhados, diz: E envolto em tempestade decepado, entre os dentes segura a primavera. Somos árvores, flores, milhões de sementes que perpetuam o legado e a coragem de saber que existe dos nossos ancestrais.

Até hoje o povo negro tem resistido com o que tem. Tem sobrevivido mesmo com uma saúde e educação sucateadas, com constantes ameaças da burguesia que insiste em restringir o acesso a serviços públicos. Mesmo com o genocídio crescendo ao longo das décadas e matando cada vez mais os jovens negros, deixando as famílias devastadas pelos efeitos deste genocídio. Mesmo com pouco ou nenhum aparato jurídico e comoção midiática ou social com as chacinas periódicas nas comunidades mais pobres

A história da luta correu os séculos e influenciou a abolição, como disse o poeta Luís Carlos da Vila, em samba memorável da Vila Isabel. Foram muitas batalhas até que no século 19 se inicia processo lento e restrito para pôr fim à escravidão. Hoje, havidos 127 anos da lei que a aboliu, ainda há muito o que fazer para a construção de sociedade com igualdade. Joaquim Nabuco afirmou que a demora em acabar com a escravidão imporia à sociedade a convivência com seus efeitos por cem anos. A previsão ficou abaixo: os efeitos teimam em permanecer. Ex-cativos não tiveram as mesmas condições asseguradas a imigrantes europeus, que receberam terras e benefícios.

A comunidade negra ainda ocupa os piores lugares na pirâmide social. Sua presença é maioria nos presídios e nas favelas. O ‘Mapa da Violência’ dá conta que em 2012 morreram proporcionalmente e por arma de fogo 142% mais negros do que brancos. Quadro perverso que nos remete ao século 19, pois os assassinos poucas vezes são punidos. Esse morticínio tem que parar já, com punição aos seus autores!

A implementação das políticas de ação afirmativa, notadamente as de cotas, tem produzido resultados muito interessantes. Esse cenário positivo de progresso social de negros e negras tem feito aflorar as intolerâncias, o racismo, o machismo e a xenofobia. Houve quem dissesse que bastava ter dinheiro para não sofrer racismo. Agressões a jogadores de futebol, artistas e médicos desmentem essa ideia.

A grande oportunidade de se combater o racismo está na implementação do Estatuto da Igualdade Racial, que dispõe sobre a implementação das ações afirmativas e serviu de fundamento para aprovação das cotas no Supremo. Além disso temos a Década dos Povos Afrodescendentes declarada pela ONU, para se intensificar um conjunto de políticas públicas de combate ao racismo e às desigualdades.

É hora de se homenagear Zumbi dos Palmares, Dandara, os heróis da Revolta dos Búzios, Luiza Mahin, Luís Gama, Castro Alves, João Cândido Felizberto e todas e todos que nos legaram o amor a liberdade e as conquistas que desfrutamos hoje.

Quem foi Zumbi dos Palmares?

Curiosidades

A palavra “zumbi” veio provavelmente do termo africano zumbe, que significa “fantasma”, “espectro”.

O capitão Furtado de Mendonça foi premiado com cinquenta mil réis pelo monarca D. Pedro II de Portugal, depois de derrotar e matar Zumbi de palmares.

O Dia da Consciência Negra é celebrado no dia 20 de Novembro. Esta data foi escolhido em homenagem ao dia da morte de Zumbi dos Palmares.

O nome do Zumbi dos Palmares é homenageado em vários lugares. Inclusive seu nome batiza uma Faculdade e o Aeroporto Internacional de Maceió/AL.

O Quilombo dos Palmares foi um reino formado por escravos fugitivos cuja população no seu auge chegou a 20 mil pessoas.

A escola de samba carioca Vila Isabel, homenageou Zumbi dos Palmares com o enredo “Kizomba, festa da raça”, no ano de 1988

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