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Atividades de leitura

Atividades de leitura

Atividades de leitura

Reunimos nesta postagem diversas sugestões e dicas para Atividades de leitura nas series iniciais e compreensão do texto.

Excelentes recursos para trabalhar com os alunos das series iniciais em sala de aula ou como tarefa para casa. Também veja está postagem com Textos pequenos para imprimir.

Atividades de leitura para imprimir

Lista de Palavras:

Relacione a imagem:

Lista de Frutas

Outras atividades que podem ser utilizadas com os alunos:


Atividade de leitura – Identifique as letras do alfabeto

Objetivos:

Materiais necessários: embalagens de refrigerante e bola.

Modo de jogar: Ao derrubar as garrafas, deverá identificar a letra e dizer uma palavra que inicie com a mesma.

Variantes:

Atividades de leitura com lendas

Para dar início à discussão do gênero apresente as imagens e explore os seguintes questionamentos

ANTES DA LEITURA:

Imagens:

Professor (a) para explorar as estratégias de leitura, iremos privilegiar as etapas do antes, durante e depois. Para tanto, iremos utilizar o texto “Negrinho do Pastoreio” que deverá ser lido de acordo com as estratégias sugeridas.

ANTES DA LEITURA:

NEGRINHO DO PASTOREIO

Por Thais Pacievitch

Segundo a lenda, há muito tempo, no Rio Grande do Sul, havia um fazendeiro muito rico, que tinha muita maldade no coração. O negrinho do pastoreio era escravo desse fazendeiro. O fazendeiro dava muito trabalho para o Negrinho que era mal alimentado. O garoto dizia que sua madrinha, Nossa Senhora, aparecia para ajudá-lo

Um dia o patrão apostou uma corrida a cavalo com um vizinho que dizia possuir um cavalo mais rápido. Mandaram o negrinho treinar e montar o famoso baio. Depois das apostas feitas, iniciou-se a corrida. Os cavalos permaneceram juntos em grande parte do percurso. Negrinho sabia o que seria surrado se não vencesse.

DURANTE A LEITURA

Aos poucos tomou a frente e quase não havia dúvida da vitória. Mas algo assustou o cavalo, que empinou e quase derrubou Negrinho. Foi o suficiente para que o adversário ultrapassasse e ganhasse a corrida. O fazendeiro, furioso, teve de cobrir as apostas.

Ao retornarem à fazenda, o Negrinho teve pressa para guardar o cavalo, mas o fazendeiro disse que teria um castigo: o negrinho ficaria trinta dias e trinta noites com o cavalo perdedor no pasto e cuidaria de outros 30 cavalos. Não bastando isso, o fazendeiro lhe deu trinta chibatadas

Dias depois, Negrinho resolveu rezar para a Nossa Senhora e adormeceu. Os cavalos soltaram-se. Negrinho acordou assustado, e quando percebeu a fuga dos cavalos, sentou-se e chorou.

O filho do fazendeiro estava perto e, vendo tudo, por maldade, foi contar ao pai a respeito da fuga. O fazendeiro mandou outros escravos buscarem o garoto. O menino até tentou explicar para o fazendeiro, mas de nada adiantou.

Ele foi amarrado no tronco e açoitado pelo patrão. Após a surra o fazendeiro mandou-o procurar os cavalos. Negrinho achou os cavalos e amarrou-os, deitou-se no chão para descansar.

O filho do fazendeiro, vendo isso, fez uma nova maldade: soltou os cavalos e depois, correu novamente até o pai e contou que o Negrinho tinha achado os cavalos, mas deixou-os fugir.
O patrão o amarrou pelos pulsos e bateu nele mais que nunca.

Negrinho rezou para Nossa Senhora e desmaiou de dor. Achando que o havia matado, o senhor não soube o que fazer com o corpo e avistando um enorme formigueiro, jogou-o lá.

No outro dia, o fazendeiro, curioso para ver o corpo do menino, foi até o formigueiro. Viu-o em pé, sorrindo ao lado de Nossa Senhora. Em volta dele estavam os cavalos perdidos. O garoto
montou um deles e partiu com trinta cavalos atrás.

Até hoje, em alguns lugares do país, quando as pessoas perdem algo acendem uma vela para o Negrinho do pastoreio, acreditando que o garoto vai ajudar a achar o objeto perdido.

DEPOIS DA LEITURA

Também recomendamos essa postagem sobre a A importância da Leitura na Produção de Texto.


Atividades de leitura com fábula

Professor, você poderá antes da leitura do texto “O leão e o rato” lançar alguns questionamentos para levantamento de conhecimentos prévios da turma.

O leão e o rato

Estava um rato prestes a ser devorado por um gato faminto quando um leão que passava por perto, comovido com seu desespero, espantou o gato pra longe. Refeito do susto, o ratinho agradeceu:

– Muito obrigado por salvar minha vida, majestade. O senhor é o rei da floresta e não precisaria se incomodar com um ser tão insignificante como eu. Mas um dia eu hei de lhe retribuir este favor.

O leão, que não havia feito aquilo pensando em recompensa, seguiu o seu caminho:

– Pobre ratinho, como poderia ele retribuir um favor ao rei dos animais?

No dia seguinte, o leão estava andando distraído quando pisou numa rede estendida para aprisioná-lo. Assim que pôs a pata na armadilha, a rede se fechou sobre o seu corpo.

– Ai de mim. Ficarei aqui a noite inteira até que cheguem os caçadores e me matem sem dó nem piedade.

Eis que pela estrada vem passando o ratinho seu amigo. Ao ver o leão naquela situação, prontificou-se no mesmo instante:

– É já que vou retribuir o favor que você me fez. E pôs-se a roer as cordas até livrar o leão da rede dos caçadores.

(Fábulas de Esopo. Adapt. de Ivana Arruda Leite. São Paulo: Escala Educacional. 2004)

Atividade:


Atividades de leitura e compreensão do texto

Leia atentamente o texto abaixo para responder ao que se pede. Estruture resposta completa:

Querido Diário, não tenho mais dúvida de que este mundo está virado ao avesso! Fui ontem à cidade com minha mãe e você não faz ideia do que eu vi. Uma coisa horrível, horripilante, escabrosa, assustadora, triste, estranha, diferente, desumana… E eu fiquei chateada.

Eu vi um homem, um ser humano, igual a nós, remexendo na lata de lixo. E sabe o que ele estava procurando? Ele buscava, no lixo, restos de alimento. Ele procurava comida!

Querido Diário, como pode isso? Alguém revirando uma lata cheia de coisas imundas e retirar dela algo para comer? Pois foi assim mesmo, do jeitinho que estou contando. Ele colocou num saco de plástico enorme um montão de comida que um restaurante havia jogado fora. Aarghh!!! Devia estar horrível!

Mas o homem parecia bastante satisfeito por ter encontrado aqueles restos. Na mesma hora, querido Diário, olhei assustadíssima para a mamãe. Ela compreendeu o meu assombro. Virei para ela e perguntei: “Mãe, aquele homem vai comer aquilo?” Mamãe fez um “sim” com a cabeça e, em seguida, continuou: “Viu, entende por que eu fico brava quando você reclama da comida?”. É verdade! Muitas vezes, eu me recuso a comer chuchu, quiabo, abobrinha e moranga. E larguei no prato, duas vezes, um montão de repolho, que eu odeio! Puxa vida! Eu me senti muito envergonhada! Vendo aquela cena, ainda me lembrei do Pó, nosso cachorro. Nem ele come uma comida igual àquela que o homem buscou do lixo. Engraçado, querido Diário, o nosso cão vive bem melhor do que aquele homem. Tem alguma coisa errada nessa história, você não acha?

Como pode um ser humano comer comida do lixo e o meu cachorro comer comida limpinha? Como pode, querido Diário, bicho tratado como gente e gente vivendo como bicho? Naquela noite eu rezei, pedindo que Deus conserte logo este mundo. Ele nunca falha. E jamais deixa de atender os meus pedidos. Só assim, eu consegui adormecer um pouquinho mais feliz.

(OLIVEIRA, Pedro Antônio. Gente é bicho e bicho é gente. Diário da Tarde. Belo Horizonte, 16 out. 1999).

  1. O texto lido é do gênero “Relato Pessoal”, do tipo “Diário”. Que marcas textuais comprovam essa afirmativa?
  2.  O texto possui um narrador em primeira pessoa, que relata fatos de seu dia a dia que, de algum modo, o afetaram. Por ser um diário, o tempo passado não é muito distante do tempo atual. Retire um trecho do texto que comprove essas características.
  3. A narradora inicia seu relato afirmando não ter mais dúvida de que o mundo está “virado ao avesso”? Por que ela afirma isso?
  4. Considere o trecho “Ele colocou num saco de plástico enorme um montão de comida que um restaurante havia jogado fora”. O que pode ser feito para diminuir o sofrimento de pessoas como o homem retratado no relato? Justifique.
  5. A narradora compara a vida de seu cachorro com a vida do homem que buscava comida no lixo. A partir dessa comparação, pode-se afirmar que o autor do texto quer mostrar a vida humana, muitas vezes, sendo menos valorizada que a vida de um animal. Apresente argumentos que justifiquem esse comentário.
  6. No final do relato, a narradora deposita sua confiança em um ser divino. Por que ela não deposita essa confiança em outro ser humano. Explique.
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