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Atividades de Interpretação de Texto Dia do Índio

Atividades de Interpretação de Texto Dia do Índio

Atividades de Interpretação de Texto Dia do Índio

Selecionamos nesta postagem diversas Atividades de Interpretação de Texto Dia do Índio, prontas para imprimir e aplicar em alunos das series iniciais.

Dia do Índio é celebrado anualmente em 19 de abril no Brasil. Esta importante data serve para lembrar e reforçar a identidade do povo indígena brasileiro e americano na história e cultura atual.

E que tal trabalhar essa data através da leitura e Interpretação de Texto? Aprimorar nossa competência no sentido de analisarmos minuciosamente um texto é requisito básico para a eficácia dos resultados. É sempre bom ressaltar sobre a importância da interpretação textual e foi pensando nisso que selecionamos essas maravilhosas Atividades de Interpretação de Texto Dia do Índio, confira:

Veja mais em:

Atividades de Interpretação de Texto Dia do Índio – 19 de Abril

Atividades de Interpretação de Texto Dia do Índio

Atividades de Interpretação de Texto Dia do Índio – Os indiozinhos

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Atividades de Interpretação de Texto Dia do Índio – O índio

Atividades de Interpretação de Texto Dia do Índio – O índio

Kunumí-Ivãté é um índio guarani de 15 anos, 1,65 de altura, olhos muito escuros e um cabelo tão preto que chega a brilhar com a luz do sol. Kunumí pertence aos caiuás, uma das três tribos da nação guarani, vive na região de Dourados, lá no interior do Mato Grosso do Sul. Ele não tem um nome qualquer, Kunumí-Ivãté significa MENINO-NAÇÃO.

Até pouco tempo atrás Kunumí-Ivãté significava nada. Para os outros sessenta e três índios de sua aldeia e para todos os outros brancos da região, era só Alberto Vilhalva de Almeida. Um jovem que como tantos outros, trocou sua gente pelo feitiço da cidade: Comprou um relógio digital no contrabando, usou calças jeans e sonhou ter um Monza zerinho. Um índio que queria ser branco.

A cidade, sua magia, suas cores, sua gente atraíram Kunumí. Por um momento imaginou ter encontrado seu verdadeiro caminho. Foram três anos de ilusão que foi acabando quando ele conheceu a realidade da cidade. Quando viu outros índios, iguaizinhos a ele, mendigando pelas ruas, humilhados e tratados como “cachorros vadios”.

Um bugre. Para os brancos, Kunumí era só um bugre. Um índio que deixou de ser índio e nunca chegou a ser branco. Que morava na cidade e trabalhava na roça.

__ Descobri que branco é egoísta. Quer comprar tudo: terras, rios, passarinhos. Não sabe que antes do branco, antes do dinheiro, já tinha mundo, já tinha índio.

Kunumí sentiu na pele o preconceito, a exploração. Não gostou dos bailes dos jovens brancos, das luzes e dos sons eletrônicos dos fliperamas. Sentiu saudade da sua gente, da sua língua, das suas festas. Do prazer da caça, do peixe fisgado nas águas da sua infância. Do cheiro do mato. E o MENINO voltou à sua NAÇÃO, com um orgulho: ser caiuá. Mesmo vestindo roupa de branco, misturando a língua guarani com o português e o castelhano abandonou de vez o sonho do Monza zerinho.

Atividades:

1)Reescreva as frases substituindo as palavras sublinhadas por sinônimos do texto:

a) O encanto da cidade atraiu Kunumí-Ivãté.
b) Kunumí ficou triste quando viu outros índios esmolando pelas ruas, oprimidos.
c) O índio sentiu na pele a ganância e viu que, para os brancos, ele só era considerado um silvícola.
d) Kunumí sentiu saudade de seu povo e do peixe pescado nas águas da sua infância.

2) Qual o nome do texto que você leu?

3) Quem era Kunumí-Ivãté?

4) A que tribo Kunumí-Ivãté pertence?

5) Qual o nome de Kunumí-Ivãté entre os brancos?

6) Por que Kunumí-Ivãté ficou triste e resolveu voltar para sua gente depois de três anos?

7) Do que mais o índio sentiu saudades?

8) Copie do texto:

a) O que Kunumí-Ivãté descobriu:
b) O que é um bugre para os brancos:
c) O que era a cidade para os índios:

9) Copie e assinale as respostas corretas:

a) Jovem, ele trocou sua gente pelo feitiço da cidade:

( ) Foi pescar com os amigos.
( ) Comprou um relógio no contrabando.
( ) Usou calça jeans.

b) Ele encontrou na cidade:

( ) Índios humilhados.
( ) Índios felizes.
( ) Índios mendigando.
( ) Índios ricos.

c) O menino voltou à sua Nação vestindo roupa de branco, porém:

( ) Com tristeza de ser índio.
( ) Com orgulho de ser índio.
( ) com orgulho de ser branco.

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Atividades de Interpretação de Texto Dia do Índio – ÍNDIO QUER APITO, COMPUTADOR E INTERNET

Em Abril, deste ano, a TV Vermelho mostrou a aldeia indígena Itapoã, em Olivença, Ilhéus, sul da Bahia. Por lá, a rede de deitar se somou à rede virtual. E, no lugar do arco e flecha, mouse e PC. O vídeo sobre as Mídias Nativas, realizado nesta aldeia Tupinambá, revela o impacto destas mudanças na comunidade. Segundo os entrevistados, o uso das novas tecnologias tem contribuído para que a população indígena compartilhe seus saberes na busca de uma maior integração nacional.

O vídeo sobre o Mídias Nativas demonstra o quanto já caducaram velhos preconceitos sobre o povo mais original do Brasil e como essas populações desejam ser incorporadas nas preocupações do Estado e da sociedade sobre seus direitos e respeito com sua cultura.
A comunidade inaugurou um espaço que se tornou a base das produções e experimentações dos indígenas com novas tecnologias e mídias. O nome dado ao lugar, não por acaso, é Ciberoca.
Para os indígenas, a construção desse espaço representa um avanço importante no tipo de uso que eles fazem das tecnologias. “Com novos recursos, teremos mais condições de reivindicarmos melhorias para nosso povo”, afirma Alex Tupinambá, coordenador da rede Índios Online.

http://www.vermelho.org.br/noticia

Adaptação: Janete Motta

1) Trabalhando o texto:

a) Explique a frase do título:
“Índio quer apito, computador e internet.”
Ele quer através das multimídias, a outras culturas seus saberes.

b) De acordo com o texto, quais tecnologias foram instaladas na aldeia?
Computadores e internet.

c) Você concorda que as pessoas indígenas tenham acesso a estas tecnologias? Por quê?
Resposta pessoal.

2) Conheça um pouco sobre o índio Daniel Munduruku, grande escritor, que muito utiliza os recursos tecnológicos para escrever seus livros:

Escritor indígena com 38 livros publicados, graduado em Filosofia, História e Psicologia. Doutor em Educação na USP. Diretor presidente do INBRAPI-Instituto Indígena Brasileiro para Propriedade Intelectual, Comendador da Ordem do Mérito Cultural da Presidência da República, Conselheiro Consultivo do Museu do Índio RJ.
Membro da Academia de Letras de Lorena.

Daniel Munduruku acredita que, ao lerem livros escritos por índios, as crianças têm a chance de conhecer quem eles são de verdade. Um trabalho importante para derrubar pensamentos antigos e, ainda recuperar a pureza das brincadeiras que, pelo menos, as crianças índias ainda preservam.

3) Retire dos parágrafos:

a) um substantivo próprio: Daniel Munduruku
b) dois substantivos comuns: livros, crianças.
c) um verbo no infinitivo com dígrafo: conhecer.
d) uma palavra com ditongo: índios.
e) uma palavra com hiato: crianças.

4) O primeiro parágrafo é um exemplo de:

( ) narração (X) biografia ( ) reportagem

5) O substantivo coletivo de índios é:

(X) tribo ( ) cacique ( ) aldeia

6) Sequência de palavras escritas corretamente:

a) ( ) flexa, harco, peiche, cassa
b) ( ) flecha, arco, pexe, caça
c) (X) flecha, arco, peixe, caça

7) *** Escolha duas palavras e forme frases no tempo…

a) presente: Eu leio livros.

b) pretérito: Os índios eram discriminados.

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Atividades de Interpretação de Texto Dia do Índio – O índio

Atividades de Interpretação de Texto Dia do Índio – O índio

– Meu Deus,é ele!
Quem já conversou com um índio, assim um papo aberto, sobre futebol, religião, amor… ?
A primeira ideia que nos vem é a da impossibilidade desse diálogo,risos, preconceito, talvez. O que dizer então da visão dos estrangeiros, que pensam que andamos nus, atiramos em capivaras com flechas envenenadas e dançamos literalmente a dança da chuva pintados com urucu na praça da Sé ou na avenida Paulista?
Pois na minha escola no ano de 1995 ocorreu a matrícula de um índio. Um genuíno adolescente pataxó.
A funcionária da secretaria não conseguiu esconder o espanto quando na manhã de segunda-feira abriu preguiçosamente a portinhola e deparou-se com um pataxó sem camisa com o umbigo preto para fora, dois penachos brancos na cabeça e a senha número “um” na mão, que sem delongas disse:
– Vim matricular meu filho.
E foi o que ocorreu, preenchidos os papéis, apresentados os documentos, fotografias, certidões, transferências, alvarás, licenças etc. A notícia subiu e desceu rapidamente os corredores do colégio, atravessou as ruas do bairro, transpôs a sala dos professores e chegou à sala da diretora, que levantou e, em brado forte e retumbante, proclamou:
– Mas é um índio mesmo?
Era um índio mesmo. O desespero tomou a alma da pobre mulher; andava de um lado para o outro, olhava a ficha do novo aluno silvícola, ia até os professores, chamava dois ou três, contava-lhes, voltava à sala, ligava para outros diretores pedindo auxílio, até que teve uma ideia: pesquisaria na biblioteca. Chegando lá, revirou Leis, Decretos, Portarias, Tratados, o Atlas, Mapas históricos e nada. Curiosa com a situação, a funcionária questionou: – qual o problema para tanto barulho?
– Precisamos ver se podemos matricular um índio; ele tem proteção federal, não sabemos que língua fala, seus costumes, se pode viver fora da reserva; enfim, precisamos de amparo legal. E se ele resolver vir nu estudar, será que podemos impedir?
Passam os dias e enfim chega o primeiro dia de aula, a vinda do índio já era notícia corrente, foi amplamente divulgada pelo jornal do bairro, pelas comadres nos portões, pelo japonês tomateiro da feira, pelos aposentados da praça, não se falava noutra coisa. Uma multidão aguardava em frente da escola a chegada do índio, pelas frestas da janela, que dava para o portão principal, em cima das cadeiras e da mesa, disputavam uma melhor visão os professores – sem nenhuma falta –, a diretora, a supervisora de ensino e o delegado.
O porteiro abriu o portão – sem que ninguém entrasse – e fitou ao longe o final da avenida; surgiu entre a poeira e o derreter do asfalto um fusca, pneus baixos, rebaixado, parou em frente da escola, o rádio foi desligado, tal o silêncio da multidão que se ouviu o rangido da porta abrir, desceu um menino roliço, chicletes, boné do Chicago Bulls, tênis Reebok, calça jeans, camiseta, walkman nas orelhas, andou até o porteiro e perguntou:
– Pode assistir aula de walkman?

Edson Rodrigues dos Passos. In: Nós e os outros: histórias de diferentes culturas.São Paulo. Ática, 2001

Após ler o texto com atenção, responda as questões a seguir:

1. Assinale a alternativa que resume a ideia do texto:

(a) O cotidiano de uma escola
(b) Críticas aos hábitos culturais dos habitantes das grandes cidades
(c) A confusão e as expectativas geradas pela matrículas de um menino índio
(d) Informa sobre as diferenças culturais dos povos indígenas

2. Retire do texto o trecho que indica onde e quando se passa a narrativa.

3. O que mudou a tranquilidade da escola?

4. Qual foi a reação da secretária da escola quando abriu a portinhola da secretaria e se depara com um índio? E por que ela teve essa reação?

5. No trecho “a notícia….chegou à sala da diretora, que levantou e, em brado forte e retumbante proclamou…” A expressão destacada aparece em qual importante texto brasileiro?

6. “Chegando lá, revirou Leis, Decretos, Portarias, Tratados, o Atlas, Mapas históricos e nada”. Por que a diretora consultou esses documentos?

7. Por que a comunidade tinha expectativa pela chegada do índio?

8. No desfecho dessa narrativa, o menino pataxó correspondeu à expectativa que a comunidade tinha a respeito dele?

9. O menino chega mascando chicletes, usando boné do Chicago Bulls, tênis Reebok, calça jeans, walkman nas orelhas. O que isso mostra sobre o menino índio?

10. Você acha normal a reação das pessoas ao ver um índio? Você também teria esta reação? Justifique.

Fonte: TextoMovimento


Atividades de Interpretação de Texto Dia do Índio para imprimir

 

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